domingo, 14 de outubro de 2012

Anderson Silva inova com luta na grade e diz: "me senti confortável"

Anderson Silva superou Stephan Bonnar no Rio de Janeiro



Pela primeira vez na sua carreira - e talvez na história do Ultimate Fighting Championship - um lutador adotou a grade do octógono como estratégia para nocautear seu adversário. Anderson Silva colocou as costas na tela para não correr o risco de ser derrubado por Stephan Bonnar durante a luta mais aguardada do UFC Rio 3, na noite deste sábado, no Rio de Janeiro. E deu um verdadeiro espetáculo de agilidade.

Com as costas coladas na grade, o brasileiro, campeão dos pesos médios do UFC, conseguia se esquivar de praticamente todos os golpes do americano. Bonnar começou a se desgastar e a ficar com a confiança abalada. Até que veio a esquiva que o humilhou. O americano tentou um chute, Anderson saiu de onde estava, e ele acertou a tela em cheio. Dali em diante foram 1min48s segundos até o nocaute.
"Eu não sou o melhor, não. Mas sou capaz de fazer o que muitos consideram impossível", disse Anderson Silva ainda dentro do octógono. Depois o lutador explicou a façanha. "A explicação é simples. Tivemos pouco tempo para treinar, mas foi de qualidade. Já vinha com um lastro bom da última luta. Pensamos: 'o Bonnar é muito mais pesado, mas vou conseguir defender bem das quedas. Se ficar na grade, vai ser difícil para ele'. Fiz o que meus treinadores mandaram fazer. O que me mandam fazer eu faço".
Ali, com a grade colada nas costas, Anderson conta que conseguiu ter percepções que normalmente não consegue quando os dois lutadores estão na trocação no meio do octógono. "Meus treinadores vão tentar me matar, mas devo admitir que me senti confortável na grade. Conseguia antecipar tudo o que o Bonnar iria fazer por eu ser mais leve. Percebi que ele estava com a respiração errada. Aí já era", prosseguiu.
O lutador ouviu muitos elogios do chefão do UFC Dana White. "Será o fim de uma era quando Anderson Silva se aposentar. Há tantos caras talentosos no UFC, muitos deles criaram o UFC, mas eu não sei se teremos algum dia outro Anderson Silva. Ele faz coisas que ninguém consegue. É impressionante", derreteu-se em elogios.
DE; TERRA.COM

















Piloto sofre grave acidente na Fórmula Truck com caminhão desgovernado.


O paranaense Diumar Bueno tenta retirar seu caminhão da pista após perceber que estava sem freios e cai em ribanceira de 15 metros.



Bombeiros trabalham no resgate a Diumar Bueno
após grave acidente no sábado (Foto: Divulgação)
O último treino livre da etapa de Guaporé (RS) da Fórmula Truck foi marcado por um grave acidente sofrido pelo paranaense Diumar Bueno, que tentou tirar seu caminhão da pista após perceber que o veículo estava sem freios e rompeu o muro de proteção a cerca de 190 km/h, despencando em uma ribanceira a uma altura de 15 metros. 
O piloto da DB Motorsport sofreu fraturas no braço direito e nas duas pernas, mas não corre risco de morte. O paranaense recebeu atendimento no local e depois foi removido de avião para Curitiba, onde foi internado em um hospital especializado em traumatologia. Apesar da gravidade do acidente, Diumar se manteve consciente durante o trabalho de resgate.
- O Diumar conversou com os médicos durante todo o tempo, também falei com ele. Apesar do susto, está tudo bem com ele, voltamos lá do hospital bem aliviados - disse Neusa Navarro, presidente da categoria.
O caminhão de número 11 conduzido pelo piloto ficou completamente destruído após a queda na ribanceira. As condições de retorno do competidor às pistas ainda não foram determinadas pela equipe médica. Com 21 pontos, o paranaense não briga pelo título. Em Guaporé, Diumar conquistou sua única pole-position na Truck, em 2011. A oitava e antepenúltima corrida deste ano terá largada às 13h deste domingo.
O caminhão pilotado pelo paranaense ficou completamente destruído após o acidente (Foto: Divulgação)

Movimento Soul leva alegria à locais de Belo Horizonte.

Batida da Black Music conquista cada vez mais adeptos e movimento sobrevive da persistência de seus integrantes.



O ritmo contagiante, a dança alegre e o visual despojado chamam a atenção de quem passa por algum lugar de Belo Horizonte e se depara com uma reunião do Movimento Soul BH. 
Com seus ternos, seus penteados irreverentes e sapatos bicolores os adeptos do movimento fazem de endereços do grande centro urbano um lugar de resgate e manutenção da Soul Music. 
Surgido no fim da década de 50 e início de 60, em uma sociedade norte-americana com forte traço de discriminação racial, o Soul mistura rhythm and blues e música gospel, trazendo em suas composições tanto letras que falavam de amor quanto representações do cotidiano dos negros e a luta por igualdade racial e diversas outras questões sociais, como a negação às guerras. Com o tempo, o termo Soul passou a ser utilizado para se referir à todo e qualquer movimento ou manifestação cultural afro-americana. Dentre os representantes da Soul Music destacam-se nomes como Solomon Burke, Aretha Franklin, e, é claro, James Brown.
No Brasil, o movimento Soul desembarcou na década de 70, principalmente em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Porém, o ritmo foi perdendo a adesão que se notava durante a década de chegada ao país e a seguinte. No entanto, há cerca de seis anos essa cultura vem sendo resgatada com ações que buscam manter viva a alegria do Soul. 
Criado pelo funcionário público e dançarino Walter Pinheiro, o Walter Soul, o Movimento Soul BH é uma dessas ações e visa manter viva a cultura Soul através da conscientização da juventude sobre o movimento. "Eu criei o movimento Soul BH com o intuito de resgatar isso, porque a gente não é eterno aqui. Então, para agente resgatar a cultura, agente tem que resgatar o jovem, se agente não conseguir isso o movimento vai acabar novamente", diz Walter. Para o coordenador do Movimento Soul BH, o resultado da tentativa de resgate da cultura já pode ser notado. "A adesão ( à Soul Music) em Minas é a maior. Minas Gerais, Belo Horizonte é o carro chefe do Soul no Brasil".
Todo o segundo domingo de cada mês, de 16 às 22 horas, o grupo se reúne na Praça do Cardoso, no bairro Serra, região Centro-sul da capital. Agora é possível também acompanhar apresentações na Praça 7, no hipercentro de Belo Horizonte. Numa breve observação da praça é possível se ter ideia do poder contagiante do ritmo, quando um universo diversificado de pessoas representa várias cores, classes sociais, enfim, um ambiente democrático, que prega a diversão longe das drogas, como conta Walter Soul.
Descaso. Atualmente, o Movimento Soul BH se mantem com o esforço de seus organizadores e integrantes. A maior parte dos custos das apresentações é arcada por eles. Os gastos vão desde a vestimenta até despesas com transporte e aluguel de equipamento de som. O apoio governamental é quase inexistente, como afirma Walter Soul. "A prefeitura praticamente não apoia. É uma briga para se conseguir alvará. Conseguimos porque é direito nosso, de todo brasileiro. Eles tentam barrar, mas agente briga e consegue. Mas apoio e verba, nada. Agente aluga som, faz banner, faz cartaz, tudo com o dinheiro do próprio bolso".
Diante da ineficácia do poder público em manter tradições culturais, Walter procura maneiras para não deixar que o Soul caia de novo em esquecimento na capital mineira. Para isso, ele busca apoio nas faculdades, onde acredita estarem os maiores parceiros para divulgação e preservação do Movimento . 

CONFIRA O VÍDEO. AQUI. 

DE: Jornalismo Alternativo.

Austríaco salta da estratosfera e quer ser 1º a superar velocidade do som.

Altura do salto e informações sobre recorde ainda não foram divulgadas.
Subida até estratosfera demorou 2h30; queda livre durou 4 minutos.


O austríaco Felix Baumgartner entrou para a história com um salto da estratosfera. Felix subiu em uma cápsula levada por um balão de hélio a mais de 39 mil metros de altitude. Ele partiu de Roswell, no estado americano do Novo México. Ele usou um macacão pressurizado e saltou no ar extremamente rarefeito. A cerca de seis mil metros do chão, ele abriu o paraquedas e foi desacelerando até pousar são e salvo no solo do Novo México.


Central de controle da missão acompanha Felix, piloto de helicóptero, balonista e paraquedista profissional.

Balão que levou piloto à estratosfera
(Foto: Red Bull, Predrag Vuckovic/AP)


Felix Baumgartner (esquerda) comemora seu pouso com Art Thompson, diretor técnico da missão que o levou à estratosfera (Foto: Ross D. Franklin/AP)

Imagem mostra altura na qual está a cápsula e há quanto tempo está subindo










Felix Baumgartner no interior da cápsula.

Felix Baumgartner no interior da cápsula.

Imagem mostra altura na qual está a cápsula e há quanto tempo está subindo

Imagem mostra altura na qual está a cápsula e há quanto tempo está subindo

Imagem mostra altura na qual está a cápsula e há quanto tempo está subindo

Central de controle da missão acompanha Felix, piloto de helicóptero, balonista e paraquedista profissional.

Capsula vista de fora.

Abertura da porta.

Porta aberta e Felix se preparando para pular.

Porta aberta e Felix se preparando para pular.

Porta aberta e Felix se preparando para pular.

Porta aberta e Felix se preparando para pular.

Felix Baumgartner

Felix se preparando para pular.

Felix se preparando para pular.

Felix se preparando para pular.

Felix se preparando para pular.

Felix Baumgartner em pé, do lado de fora da cápsula, a 39 mil metros

Felix se joga.

Piloto usou um macacão pressurizado, e a queda livre durou cerca de 4 minutos. 

Central de controle da missão

Familiares de felix.

Felix abriu o paraquedas a cerca de seis mil metros do chão.

Central de controle da missão acompanha Felix, piloto de helicóptero, balonista e paraquedista profissional.

Piloto foi desacelerando até pousar são e salvo no solo do Novo México.

Piloto foi desacelerando até pousar.

Central de controle da missão comemora.

Piloto foi desacelerando até pousar.


















DE: G1.