domingo, 28 de outubro de 2012

Estreia: Breno Silveira revisita Luiz Gonzaga em biografia comovente.

Longa 'Gonzaga, de pai pra filho' foi dirigido por Breno Silveira.
Chambinho do Acordeon, Cláudio Jaborandy e Adélio Lima estão no elenco.


FILME JÁ NO CINEMA


O Cinema São Luiz (Recife) sediou a pré-estreia nacional do aguardado “Gonzaga – De pai para filho”, filme de Breno Silveira que conta a história de vida de Luiz Gonzaga, tendo como fio condutor a complicada relação entre o sanfoneiro e o seu filho, o cantor Gonzaguinha. O salão ficou pequeno para as centenas de fãs do artista. Além de anônimos, atores, músicos e amigos do Velho Lua circularam pelo tradicional cinema, que teve Seu Luiz como um de seus mais ilustres frequentadores, informa a reportagem da Folha de Pernambuco.


Chambinho do Acordeon dá vida a Gonzaga no
cinema (Foto: Katherine Coutinho / G1)
O diretor brasiliense Breno Silveira tem um afinado olhar musical e humano. Foi assim em "Dois Filhos de Francisco", de 2005, em que recria a infância e a vida adulta da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, prosseguindo em "À Beira do Caminho", deste ano, embalado nas canções de Roberto Carlos.
Nesta sexta-feira, ele lança "Gonzaga, de Pai pra Filho", comovente biografia de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e de seu filho, Gonzaguinha, um dos mais importante compositores da geração universitária da MPB, ao lado de Ivan Lins e de Aldir Blanc, morto precocemente em um acidente de carro em 1991, aos 45 anos. Luiz Gonzaga morreu em 1989, aos 77 anos.
TRAILER DO FILME:

O filme de Breno tem tudo para encantar o público: uma profunda história humana, calcada na difícil relação entre pai e filho, uma reconstituição de época muito bem cuidada, elenco afinadíssimo (até em termos musicais) e a música eterna de Gonzaga que, apesar de marcadamente regional, se espalhou como rojão de festa junina pelas capitais além do Nordeste e até pelo exterior.
O enredo acompanha a infância pobre de Gonzaga (interpretado por Land Vieira na adolescência, por Chambinho do Acordeon na fase adulta e por Adélio Lima, na maturidade), filho de Januário (Cláudio Jaborandy), um respeitado sanfoneiro do sertão de Pernambuco e seu empenho em viver da música, apesar de todas as dificuldades.
Com o destino traçado pela pobreza, numa sociedade dominada por chefes locais conhecidos por "coronéis", por manterem a ordem em seus domínios a ferro e fogo como chefes militares, não restou outra opção ao menino Lula a não ser fugir de casa e ir para a capital, onde acabou se alistando no Exército.
Graças a isso pôde enviar algum dinheiro à família e, posteriormente, partir para o Rio de Janeiro, então a capital do país, já pensando em sobreviver da música. Ainda não como compositor, mas com apresentações nas ruas e bares da cidade em troca de trocados para um prato de comida.
Num dancing da cidade conheceu Odaléia (Nanda Costa), com quem se casou e teve o filho Luiz Gonzaga Jr., o Gonzaguinha. Mas a morte prematura da mulher, por tuberculose, acabou criando problemas no relacionamento entre pai e filho.
Gonzaga passou a se ausentar cada vez mais de casa para fazer shows pelo Brasil, deixando o menino sob os cuidados de um casal de amigos, que viviam no Morro de São Carlos, que na prática acabaram criando o garoto. Dina (Silvia Buarque), que não tinha filhos, se apegou à criança como se fosse realmente sua (já famoso, Gonzaguinha a homenagearia na canção "Com a Perna no Mundo").
E é a difícil relação entre os dois, valorizada pela atuação de Júlio Andrade como o jovem músico carioca, que encharca o filme de um drama humano em que rancor e amor duelam num mesmo corpo, o que só é vivido em profundidade em dramas familiares carregados de culpa.
Abandono, ressentimento e perdão são os sentimentos que irão aflorar até o final da projeção. Gongazão e Gonzaguinha, almas tão diversas, mas que se fundem na música. No final, entenderam que estavam na mesma estrada. Pena que o caminho do filho foi tão curto.

AutoEsporte “brinca” em quadriciclo que vira uma moto aquática.

CARROS, MOTOS, MOTORES E VELOCIDADE.



Neozelandesa cria quadriciclo aquático.

Fotos: Divulgação
A empresa neozelandesa Gibbs Sports Amphibians acaba de lançar um quadriciclo que vira moto aquática. Chamado de Quadski, o modelo usa motor quatro-cilindros de motocicleta, feito pela BMW. Para entrar no modo anfíbio, basta acelerar e, quando entrar na água, apertar um botão para recolher as rodas e começar a flutuar. A velocidade máxima é de 72 km/h na terra ou no mar. O preço nos Estados Unidos é de US$ 40 mil, cerca de R$ 80 mil.

Não é simplesmente um quadriciclo, ou muito menos apenas uma moto aquática. Junte as duas coisas e você já sabe o que vai ter! O “Quadski”, uma espécie de “moto anfíbia”, é a última invenção criada pela empresa neozelandesa Gibbs Sports Amphibians, que representa uma série de veículos anfíbios disponíveis no mercado para quem deseja estar sempre precavido contra alagamentos.

O Quadski utiliza um motor de motocicleta de quatro cilindros feito pela BMW. Não é preciso ter medo para entrar na água: basta acelerar para o Quadski mergulhar e apertar um botão para recolher as rodas, sua condução é idêntica a de uma moto aquática. Essa “moto anfíbia” atinge a velocidade máxima de 72 km/h, tanto na água como na terra.


Concebido para carregar uma pessoa, o veículo passa longe de ser um simples brinquedo, sendo que a sua previsão de preço para quando for lançado nos Estados Unidos é de US$ 40 mil (cerca de R$ 80 mil). Ou seja, não é para qualquer “brincadeira”, concordam?!





O primeiro conceito do Quadski foi desenvolvido em 2003, mas a Gibbs desenvolve veículos aquáticos há 12 anos. Com o início da produção em série agendada para outubro, a Gibbs Sports Amphibians espera vender mil unidades em seu primeiro ano de comercialização.

Assista ao vídeo e veja o que esse “brinquedão” é capaz de fazer:


DO: G1.